Campanhas

Campanhas de prevenção realizada pela AFASFA em conjunto com os colaboradores, a fonte dessas informações são do Laboratório ROCHE. Serviço Gratuito do DISQUE AIDS - 0800 61 1997 ou 0800 16 2550 ou visite o site www.aids.gov.br.

Aids é a sigla em inglês para Acquired Immuno Deficiency Synddrome, ou SIDA em português, Síndrome da ImunoDeficiência Adquirida. É causada por um vírus conhecido como HIV (Human Imunnodeficiency Vírus, ou Vírus da Imunodeficiência Humana)

O sistema imunológico é responsável pela defesa do organismo contra doenças, desde as mais simples, como resfriados, até as mais graves, como câncer.

Ao debilitar o sistema imunológico do corpo humano, o HIV “abre as portas” do organismo, tornando-o
especialmente frágil, incapaz de reagir ás infecções.

Quando saudável, o corpo humano se defende com muita eficiência. Utiliza, para isso, células conhecidas como CD4. Essas células reconhecem e combatem vírus, bactérias e fungos, ou seja, microorganismos estranhos.

O grande trunfo do HIV é atacar justamente os guardiões do sistema imunológico, enganando as células CD4.

Utilizando mecanismos químicos, o vírus invade as células, desabilita seus sistemas de defesa e faz com elas comecem a produzir novos vírus; ou seja, utiliza as próprias armas do corpo humano. Está feita a armadilha.

A partir de agora, os novos vírus criados vão infectar novas células CD4, criando um circulo sem fim, em que mais e mais vírus são produzidos, destruindo as defesas do corpo deixando-o vulnerável ás agressões externas

• Compartilhando agulhas ou seringas com alguém infectado.

• Nas relações sexuais (anal, oral ou vaginal) com pessoa infectada pelo vírus HIV, sem uso de camisinha

• Nas transfusões de sangue e derivados, se eles estiverem contaminados.

• Cortando-se ou furando-se com instrumentos não-esterilizados e contaminados com o vírus HIV

• Beijo na boca, no rosto, abraço ou aperto de mão.

• Uso de copos, talheres ou pratos de portadores da doença.

• Suor, saliva e lágrimas.

• Uso de sabonetes, lençóis ou toalhas de outras pessoas.

• Uso de banheiros.

• Nadar na mesma piscina que pessoas infectadas com o vírus.

• Picada de inseto.

• Sexo com o uso correto de preservativo.

• Uso de agulhas e seringas descartáveis não compartilhadas com outras pessoas.

• Doação de sangue com material descartável.

• Assento de ônibus.

• Pelo ar

Lembre-se: não existe grupo de risco para Aids. O que existe é comportamento de risco.

Seguindo algumas recomendações, você pode reduzir as chances de contaminação. Por incrível que pareça, a Aids pode ser evitada com medidas simples. o Pratique sexo seguro. Use sempre preservativo, também como camisinha. Escolha os feitos de látex, de preferência aqueles que já são lubrificados. Quando utilizada da maneira correta, a camisinha funciona como uma barreira entre o organismo o vírus HIV.

A camisinha deve ser usada corretamente e em todas as relações sexuais. o Alguns estudos mostram que o uso de espermicidas - sempre em conjunto com a camisinha, lembre-se disto pode aumentar a segurança do método preventivo. o Não compartilhe objetos perfuro cortantes.

o Exija que navalhas e alicates de unha, por exemplo, sejam esterilizados. o Exija agulhas e seringas descartáveis. Não compartilhe esses objetos em hipótese alguma. o Mulheres grávidas podem transmitir o HIV para os filhos, seja durante a gestação, no parto ou na amamentação. Nesses casos, é fundamental orientação e acompanhamento médico, pois há formas de reduzir o risco de transmissão para o bebê.

Por isso é tão importante que toda mulher realize o teste anti-HIV durante a gravidez. O diagnóstico precoce é fundamental para prevenir a contaminação da criança.

Antes de tudo, guarde a camisinha em locais frescos e secos. Evite guardá-la no bolso ou dentro da carteira, pois ela pode rasgar. Abra a embalagem com cuidado. Nunca use os dentes para não correr o risco de furar a camisinha.

Com o pênis ereto, desenrole a camisinha totalmente até a base do pênis antes, aperte a ponta para retirar o ar que resta dentro do preservativo. Dê preferência a camisinhas lubrificadas. Se necessário, use lubrificantes á base de água, vendidos em qualquer drogaria.

Não use vaselina ou lubrificantes á base de óleo. Após a ejaculação, com o pênis ainda ereto, retire a camisinha – feche a abertura com a mão para evitar que o esperma vaze. Dê um nó na camisinha e jogue-a no lixo.

A camisinha é descartável e deve ser usada desde o início de cada relação sexual! Não use o preservativo mais de uma vez. Se reaproveitado, ele não previne contra doenças ou gravidez.

Um dos maiores desafios no combate á epidemia da Aids são os portadores saudáveis. Quando uma pessoa se contamina com o vírus da Aids, nem sempre ela desenvolve sintomas.

Muitas vezes o vírus fica silencioso no organismo por muitos anos. Mas ele está lá e pode ser transmitido as outras pessoas. Por isso, dizemos que “quem vê cara não vê Aids” e que os cuidados com prevenção são muito importantes.

Muitas pessoas não sentem nada quando se contaminam (chamamos de fase “aguda” o período logo depois que a pessoa se infecta). Algumas pessoas podem apresentar sintomas, semelhante a uma “gripe forte” como febre, cansaço, dores de cabeça, manchas no corpo, dores nas articulações, enjôos, dores musculares, diarréia e fraqueza.

Esses sintomas duram aproximadamente 02 semanas e desaparecem. Tantos as pessoas que apresentam os sintomas iniciais quanto àquelas que não sentiram nada, entram em uma segunda fase, que pode durar alguns meses a muitos anos, em que o vírus “mora” dentro do corpo, mas não provoca doença. Nesta fase as pessoas não possuem sintomas e não se sente doente, mas transmitem o vírus para outros.

Chamamos esta pessoa de portador assintomático do HIV. Dizemos que este é um desafio no combate á epidemia porque, como estas pessoas estão se sentindo bem, elas não realizam exames e não sabem que são portadoras. Por isso não praticam sexo seguro. Além disso, acreditam que pessoas com aparência saudável não esteja contaminada e também não praticam sexo seguro.

E o vírus vai sendo transmitido. Nesta fase mais avançada da doença, o vírus começa a “ganhar as batalhas” contra as defesas do organismo, e a pessoa começa a ficar doente e desenvolver os sintomas.

Alguns destes sintomas são: perda de peso sem causa aparente; diarréia e/ou febre por mais de um mês sem causa definida; candidíase de repetição (sapinho) na boca ou na vagina, pneumonias ou sinusites de repetição ou herpes de zooster (cobreiro).

Na fase em que a defesa está muito baixa , aparecem as doenças oportunistas (doenças provocadas por micróbios que só se manifestam quando a defesa do nosso corpo é “fraca”) como: criptococose, histoplasmose, criptosporidiose ou isosporidiose, doença causada por citomegalovírus, sapinho no esôfago, traquéia, brônquios ou pulmões, infecção grave pelo vírus herpes simples; pneumocistose, tuberculose disseminada ou fora do pulmão e muitas outras. Caso você apresente algum desses sintomas, não significa que você tenha a doença.

Outras doenças também podem levar a esses sintomas. Apenas uma consulta médica e o teste anti-HIV podem fazer o diagnóstico.

Mesmo que você não apresente nenhum sintoma, mas tenha tido um comportamento de risco, como uso de drogas injetáveis ou relação sexual sem o uso de camisinha, você também deve procurar um serviço de saúde e realizar o teste anti-HIV.

Desde que foi descoberta, a Aids vem cercada de preconceitos. Essa discriminação atrapalha, inclusive, o próprio combate à doença, fazendo com que o paciente tenha medo de procurar tratamento e ajuda profissional.

Esse preconceito é causado, principalmente, por mitos e medos gerados pela falta de conhecimento. A Aids não é transmitida por beijos, abraços, toques, usando os mesmos talheres, o mesmo banheiro, por tosse ou espirro, em piscinas ou praias.

O primeiro remédio que o paciente com Aids necessita é apoio, carinho e atenção. Isso ajudará a melhorar seu estado físico, emocional, dando forças para que ele continue a enfrentar a doença e encarar a vida com alegria.

O abraço afetuoso é um dos melhores remédios. Desde 1987, é comemorado, no dia 1º de dezembro, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A data serve para reforçar solidariedade, compaixão, carinho, amor e compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV.

O símbolo que representa a campanha é o laço vermelho. O laço vermelho é um símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra esta doença. Simbolicamente, laço é união, e vermelho, sangue e paixão.

Antes de tudo, é importante que o paciente aceite o tratamento e estabeleça uma relação de confiança com o profissional de saúde que o atende. Isso o ajudará a conviver melhor com o HIV e seu tratamento.

Abaixo, algumas dicas para uma melhor adesão. o Aceite o tratamento, crie uma relação de confiança com o profissional de saúde que o atende. Isso tudo o ajudará a conviver melhor com o HIV. o Tome os medicamentos na quantidade indicada, nos horários e da forma certa. Não interrompa o tratamento. o Siga à risca a prescrição médica em relação à alimentação. o Defina quais os melhores horários a adotar, considerando sua rotina diária.

Utilize aparelhos com alarmes, como bips, celulares, relógios de pulso ou computadores, para não esquecer a hora da medicação. Peça a parentes e colegas que o ajudem a lembrar o horário dos remédios. Separe seus remédios em caixinhas com divisões, por horários prescritos.

Ao viajar, faça uma tabela com os remédios que você deve tomar. Leve também alguns medicamentos de reserva, para evitar imprevistos. Alguns medicamentos precisam ser guardados na geladeira. Esteja atento!

Se você estiver apresentando alguma reação aos medicamentos, converse com seu médico. Ele vai poder lhe explicar se a reação é esperada, como lidar com ela e se há necessidade de troca da medicação. Converse sempre com o médico e/ou profissional de saúde com quem você faz o acompanhamento.

Tire todas as suas dúvidas e exponha suas preocupações. Com certeza, ele poderá ajudar!

Procedimentos

Assistencial material – usuários encaminhados aos serviços de saúde, devidamente acompanhados por um profissional (técnico de enfermagem) da organização, na qual registro é feito em documento existente junto ao posto de medicamento sendo relatado todo histórico e conduta a ser realizada, bem como conclusa no ato da consulta, bem como retorno ao referido serviço. Mediante necessidade individual e própria condição física, o atendimento psicológico é realizado junto à rede municipal através do serviço de referência.

Assistencial espiritual – respeitando a individualidade dos usuários, temos por meio de grupo de voluntários, um momento de reflexão e oração dentro da própria organização, em dias estipulados, objetivando assim propiciar melhor conforto, de forma a minimizar desconfortos, fazendo com que o usuário sinta real importância da vida, bem como o quanto ele possa ser importante para ela.

Registro e controles – toda sistematização de enfermagem é conduzida junto ao posto de medicamento, mediante disponibilidades dos seguintes documentos para registro: controle de prescrição diário, controle de acompanhamento ao serviço de saúde, livro plantão, livro para controle de entrada e saída de insumos e medicamentos; pasta de freqüência para colaboradores remunerados; livro ata para registro de reunião com equipe de colaboradores remunerados; livro ata de advertência e blocos de memorando interno.

Comunicação verbal – para permanência de contato 24:00 horas é disponibilizado a equipe técnica (administração, serviço social, enfermeira coordenadora, equipe técnica de enfermagem e serviço de apoio) um aparelho de celular a cada departamento. No tocante a contato com direção (ambos os diretores diretos) possuem também seus aparelhos para contato.

Processo de Alta

São consideradas 03 (três) formas, sendo:

AP – Alta a pedido: Procedimento é conduzido quando há uma manifestação própria do usuário.

RF – Reinserção Familiar: Procedimento é conduzido quando há por parte da equipe técnica uma oficialização a direção da organização de que o usuário esta satisfatoriamente recuperado.

O – Óbito: Procedimento quando usuário evolui a óbito.

Quando nossos usuários evoluem a óbito são realizados procedimentos necessários e cabíveis em torno de comunicação imediata aos familiares (caso tenhamos informações junto ao prontuário) e todo sepultamento, quando de responsabilidade de nossa organização é em parceria com empresa existente em nosso município (Sesoma) que cordialmente há 15 anos vêm nos apoiando. No tocante as taxas municipais, é realizado contato com a Secretaria Municipal da Família e Bem Estar Social (SEMFABES) na qual são isentas, subtraindo eventuais despesas. Todos os órgãos e departamentos na qual realizavam atendimento ao usuário são oficializados desta evolução. Visando a formalização deste processo é preenchido Termo de Desabrigo.

Serviços de Referência

O atendimento de emergência / urgência é realizado pelo serviço público municipal, o residente é encaminhado a UPA - Unidade de Pronto Atendimento Dr. Paulo Kóide, onde é realizado triagem e se necessário encaminhado para o Hospital Augusto de Oliveira Camargo – HAOC. O atendimento ambulatorial é realizado pelo Hospital Dia – Drº. Renato Riggio Junior, através do Programa Municipal de DST/HIV/AIDS. Mediante a co mplexida de individual caberá ao próprio programa encaminhamento a outro serviço de saúde de competência.

Processo de Admissão

É realizado mediante contato do órgão solicitante, (geralmente representante de serviço de saúde sendo intermediado pelo serviço social) ou demanda própria. È procedido o preenchimento de uma ficha de solicitação de vaga (Anexo I) pelo departamento administrativo ou serviço social, onde são coletadas informações mínimas sobre o usuário, com proposta de ser verificado se o mesmo se enquadra no trabalho realizado pela organização (Casa Tipo II - portaria 1.824).

Mediante confirmação da disponibilidade de vaga, é encaminhado ao serviço solicitante, um termo mencionando as documentações minimamente necessárias para oficialização da vaga.

Recebida toda documentação, segue para avaliação da direção, serviço social e serviço de enfermagem visando atender todas às necessidades do usuário. Conforme grau de complexidade constatada em relatório, antes de efetivarmos admissão, ocorre visita de nossa enfermeira coordenadora junto ao local onde está hospitalizado ou residindo o usuário permitindo esclarecimento de todas as dúvidas e elaboração correta do planejamento para melhor conforto e recepção ao usuário.

As admissões ocorrem somente de 3ª a 5ª feira das 09:00 ás 15:30 horas. Casos extraordinários seguem
para consulta e deferimento por parte da direção em conjunto com equipe.

Além dos critérios acima mencionados é formalizada com a família documentos pertinente a permanência do usuário em nossa organização, sendo:

  • Termo de acompanhamento ao serviço de saúde;
  • Termo de providências em caso de falecimento;
  • Termo de regimento de visita;
  • Termo de solicitação de assistência;

Processo de Rotina

06:00 horas – Higienização Pessoal

08:00 horas – Café da manhã

09:00 às 11:00 horas – Encaminhamento ao Serviço de Saúde

12:00 às 13:00 horas – Almoço

15:00 horas – Café da tarde

15:45 às 17:00 horas – Encaminhamento ao Serviço de Saúde

17:30 horas – Higienização Pessoal

19:00 às 20:00 horas – Jantar

20:30 às 21:30 horas – Evangelização (2as. e 6as feiras)

22:00 horas – Ceia

23:00 horas – Repouso

Obs.: Sujeita a alteração mediante intercorrências